Atividades relacionadas à prática BDSM, e em especial o sadomasoquismo, ganharam uma atenção há alguns anos, principalmente depois dos best-sellers da trilogia “Cinquenta Tons de Cinza”. Pois saiba que esse fetiche para muitos serve para apimentar a relação e para outros é um estilo de vida.
Antes de se aventurar, é preciso saber mais sobre o sadomasoquismo para descobrir se essa atividade pode ser legal para você. Apimentar a relação é sempre interessante e estar pronto para novidades faz parte da descoberta sexual.
Sobre o sadomasoquismo e a prática BDSM
Esse termo tem mais de 200 anos e sua prática é milenar. Tudo começa na história do libertino mais famoso da história, Marquês de Sade (1740-1814), um milionário escritor francês que publicou obras famosas como “Os 120 dias de Sodoma” e outros livros que trazem o prazer de forma inusitada para a época: o tesão por meio do sofrimento alheio ou de si mesmo.
Passados os anos, ainda cheio de mistérios e preconceito, a prática do sadomasoquismo tem conquistado espaço nas relações e também em redes sociais de sexo. Para alguns terapeutas e sexólogos, a submissão sempre esteve presente no convívio social, especialmente na sociedade atual.
Mas e aí, o que mais preciso saber sobre sadomasoquismo?
Primeiro precisa entender que a prática BDSM deve ser combinada. Forçar a barra não é legal e pode configurar crime! Portanto, esteja atento e se quiser começar a conhecer um pouco mais dessa forma diferente de sentir tesão.
O Sadista
Também chamado de sádico, é o papel que sente prazer em causar dor ou apenas observar. A dor pode ser psicológica ou física como atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater, queimar, administrar choques eléctricos, cortar, estrangular (chamada de asfixia erótica) e torturar.
Para os praticantes, vela, saltos, couro e outros objetos fazem parte desse fetiche, e garantem que “não há maior prazer do que se sentir imponente, ter o controle da situação”.
O Masoquista
Termo bastante usado, é o oposto do sadista: é o papel que sente prazer em sentir dor ou apenas idealizá-la. Quem já deu ou levou uns tapinhas sabe que a sensação é, no mínimo, interessante, e existe uma explicação. De acordo uma pesquisa norte-americana, durante as práticas sadô, o nível do hormônio relacionado ao estresse (o cortisol) do masoquista cai de forma abrupta. Dessa forma, a dor chega aos mesmos níveis e sensações de prazer e satisfação, assim como a dopamina (substância liberada pelo cérebro responsável pelo prazer), que é liberada e traz ao indivíduo saciedade física e psicológica.
Vale ressaltar que não temos, em hipótese alguma, a intenção de fazer apologia à violência. Viva mais, viva com prazer e curta sempre você, seus parceiros, a prática BDSM e o sadomasoquismo, mas com consentimento e responsabilidade.