A prática BDSM (acrônimo para expressão “bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo”) é capaz de trazer sensações úteis para o sexo e para a vida.É mais do que um fetiche ou algo feito para apimentar a relação, é um estilo de vida.
Sabe o filme Cinquenta Tons de Cinza, pois bem, ele mostra um pouco dessa dinâmica na qual um sadomasoquista necessita de um masoquista.
Antes de tudo, o que significa cada termo? Bom, vamos lá:
Bondage é o fetiche em que as pessoas se amarram, mais especificamente o submisso é amarrado pelo dominador. Por sua vez, dominação e submissão é quando há duas pessoas, ou mais, tendo o dominador e o submisso em um “jogo”. Masoquismo é quando algum dos envolvidos curte sentir uma dor, como chicotada e essas coisas.
Para entender melhor, a Mayumi Sato entrevistou a Mistress Charlotte Dominatrix, que contou tudo sobre a vida de dominadora e quais os maiores prazeres que ela vive dentro da prática BDSM. Vamos entender?
Como é ser dominadora na prática BDSM?
Charlotte é uma dominadora profissional e demorou para se descobrir nesse mundo. Muito antes disso, ela já tinha algumas fantasias relacionadas a isso, mas não sabia muito bem o nome do que era. Resolveu ir atrás de informações para entender mais e acabou conhecendo pessoas que compartilhavam do mesmo fetiche.
Depois disso, decidiu criar um site para compartilhar suas experiências, onde tirava fotos das sessões. Também começou a frequentar festas da prática BDSM, um dos pontos que foram cruciais para o seu boom. O site começou a ter bastante acessos e compartilhamentos, o que animou Charlotte.
Assim, começaram a aparecer submissos a procurando para dar presentes, ir atrás querendo sessões com tributo — é como eles chamam as sessões com valor pago no BDSM. E ela pensou: “por que não seguir com isso?”. Foi quando começou a exercer sessões profissionais do fetiche.
Charlotte também contou mais sobre as pessoas que procuram por ela. “Não tem muito padrão para a pessoa. A grande maioria são homens entre 25 e 50 anos, mas varia muito, sendo altamente relativo. Normalmente são pessoas que sempre decidem muito as coisas, que precisam sempre estar no controle e procuram na submissão um refúgio de inversão de papéis”, comentou.