O sadomasoquismo nada mais é do que a busca de prazer sexual através da dor, mas ela não precisa ser concretizada para denominar a prática. Pode ficar apenas no campo da dominação/submissão, sem agressões físicas ou penetração. O termo tem ligação com duas tendências opostas: o sadismo (prazer em impor sofrimento físico e moral) e masoquismo (prazer em receber sofrimento físico e moral). Se você estiver com desejo de praticar o “sadô” ou já percebeu que seu(a) parceiro(a) está afim, que tal sair do zero a zero e transformar a vontade em experiência?
Como apimentar a prática do sadomasoquismo?
Os famosos tapinhas na bunda não são as únicas fontes de prazer para quem curte uma dorzinha no sexo. Uma boa maneira de começar é vendando os olhos do dominado para aguçar os sentidos e aumentar a sensibilidade ao toque. Depois, dê umas pegadas fortes nas pernas, nos braços e no corpo como um todo, com mordidinhas nas orelhas e beijos no pescoço.
O Bondage (técnica na qual o submisso é amarrado) também coloca mais fogo na cama, que pode ser intensificado com uns pinguinhos de cera quente de vela na pele. Goteje a, pelo menos, um palmo de distância para não causar queimaduras no dominado. A intenção é dar prazer e não machucar. O gelo, a palmatória e o chicote de camurça também podem fazer parte da festinha. A lista de acessórios é imensa, então ative sua criatividade!
Se eu não curtir algo, como devo falar sem parecer chato(a)?
Há casais que preferem definir as regras previamente, e há quem ache que isso corta o clima de dominação que o sadomasoquismo prega. O mais interessante é bater um papo para saber o que cada um gosta e não gosta. Casais que se conhecem bem costumam sentir muito mais prazer.
O ideal é definir o que é aceitável e o que está proibido antes de começar. Combinem uma palavra de segurança, assim o dominante saberá a hora de parar ou ir mais devagar.
Nunca se sinta mal por não curtir algo durante a prática do sadomasoquismo. É um direito seu e o(a) parceiro(a) tem de respeitar sua vontade.
Sadomasoquismo é prejudicial à saúde?
Não! O que pode não ser legal é ele se tornar a sua única fonte de satisfação sexual. Tudo em excesso não é saudável, e em casos assim é preciso analisar o que está por trás dessa obsessão, e definir como tratá-la. Mas não tenha medo de experimentar algo novo. O sadomasoquismo pode ser muito saudável para seu relacionamento. Com uma boa conversa e vontade de ambos, a prática é mais uma forma de apimentar o sexo. Experimente!