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Ainda pensando no swing? Se a resposta for sim, junte-se a mim. Também adoro a liberdade sexual e acredito que esse é o caminho para a felicidade plena dos relacionamentos. Claro que essa é a minha opinião. Cada um tem a sua e respeito é sempre bem-vindo em qualquer relação e ambiente, social ou privado. Concordo muito com eles no sentido de não abrir a vida a dois para todo mundo. Afinal, o preconceito ainda é forte e, em alguns casos, afeta outras pessoas que podem ou não saber lidar com as pressões da sociedade.

Na primeira parte do post, compartilhei as três primeiras perguntas da entrevista que fizemos com Marina e Marcio, casal swinger que compartilha suas experiências sexuais no site deles. Vamos prosseguir com as três últimas? Aproveite!

4) Na Europa, por exemplo, as pessoas são menos passionais e optam pela lealdade em vez da fidelidade. Como é isso para vocês? Acreditam que o brasileiro em si confunde esses termos e sentimentos?

Sim, confundem o tempo todo. Acho até que a palavra que se encaixa melhor é misturar. Dizem que só existe amor se houver ciúme – cenas passionais são tidas como provas de amor, por exemplo. Essa mistura é infantil e irracional. É só parar um dia para pensar sobre o que é amor e o que é ciúme parai ver que a vida fica bem mais fácil sem misturar os sentimentos em uma coisa só. Isso é cultural, vem de berço, vem do primeiro amor (materno), vem da ideia brasileira de que família boa é família unida. Na Europa não é assim. Família é uma coisa, a pessoa é outra. Não existe essa necessidade de estar sempre juntos. O amor para eles é bem separado dos outros sentimentos, por isso conseguem ser mais “frios”, dizem “não” com mais facilidade e não se submetem a coisas que não querem fazer só para agradar os outros. É possível amar outra pessoa sem se machucar por dentro, e esse princípio a gente acredita que deveria ser mais propagado por aqui.

5) O swing e/ou o relacionamento moderno, como muitos dizem, salva casamento? Por quê?

Nunca, de forma alguma, impossível. O casamento é, acima de tudo, a vontade que duas pessoas têm de ficar juntas, de curtir a vida juntas e vencer obstáculos juntas. Quando uma das duas partes perde essa vontade, o casamento acaba. Não tem nada a ver com traição, nada a ver com swing, nada a ver com família. O relacionamento moderno funciona como um propulsor do casamento – se já estiver ruim, abrir a relação só vai piorar; se estiver bom, só tem a melhorar.

6) Quais dicas dariam para casais que estão começando a pensar no assunto?

Leiam bastante, busquem informações e conheçam lugares que promovem relacionamentos abertos. Hoje em dia tem muita coisa boa na internet e nas livrarias. Estejam de acordo, procurem juntos, conversem um com o outro sobre o que cada um tem vontade de fazer, as fantasias que gostariam de realizar. Isso ajuda a definir os próprios limites como casal, além de fortalecer a relação de vocês com conversas nunca imaginadas. Esqueçam os preconceitos e redefinam conceitos, recriem ideias, estejam abertos a novas experiências. É como nascer de novo, sabe? Imagine como é uma criança aprendendo a falar, a andar, a se portar, a se vestir. O mundo liberal tem tudo isso, um vocabulário próprio, um jeito de se portar próprio, até uma maneira de se vestir mais característica. Não gostou? Não volte mais, mas não negue a si mesmo a oportunidade de ter outra perspectiva de vida. Seria injusto consigo mesmo não tentar outras maneiras de ter um relacionamento saudável.

A entrevista chegou ao fim. Foi boa para você? Para mim foi óóóóóótima! Acho que deu para entender um pouco mais sobre swing ou troca de casais, não é mesmo? Continue acompanhando nossos posts para saber mais sobre esse e outros assuntos, tão ou mais picantes e interessantes. Até mais! :)

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